quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Meu Testamento

 
Um dia, um médico determinará que o meu cérebro parou de funcionar e que, de uma forma essencial, minha vida terminou.
Quando isso acontecer, não tente introduzir vida artificial em meu corpo, pelo uso de uma máquina. Em vez disso, dê minha visão para um homem que nunca viu um nascer do sol, a face de uma criança ou o amor nos olhos de uma mulher.
Dê meu coração para uma pessoa cujo coração não tenha causado nada além de infindáveis dias de dor. Dê meus rins para aquele que depende de uma máquina para viver.
Pegue meu sangue, meus ossos, todos os meus nervos e músculos do meu corpo e ache um modo de fazer uma criança aleijada andar.
Explore todos os cantos do meu cérebro, pegue minhas células e, se necessário, deixe-as crescer, para que algum dia um rapaz mudo possa gritar, quando seu time de futebol marcar um gol e, uma garota surda possa ouvir o som da chuva batendo de encontro à sua janela.
Queime o que sobrar de mim e espalhe as cinzas pelo vento, para ajudar as flores crescerem. Se quiser realmente enterrar algo, enterre minhas faltas, minhas fraquezas e todo preconceito contra meus semelhantes. Dê meus pecados às sombras e minha alma a Deus, que é a luz em nossas vidas.
Se desejar lembrar-se de mim, faça-o com um gesto ou uma palavra gentil a alguém que precise de você. Se fizer tudo isso que pedi, eu viverei para sempre.

Autor Desconhecido

2 comentários:

  1. Coisa mais linda! Quero que façam isso quando meu cérebro parar. Seu blog é muito interessante e criativo, vou te visitar sempre. Obrigada por me seguir você é uma garota arretada, como dizemos lá em Pernambuco. Bjão e boa sorte!

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  2. Oi Nádia.
    Sim, este texto é lindo mesmo, um dos meus favoritos.
    Obrigada por me seguir também.Rsrsrsrsrs e obrigada pelo 'arretada'.
    Bjokas!

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